7 de set. de 2012

Os Vampiros da Vida Real.


No longínquo ano de 1897, o irlandês Bram Stoker escrevia seu romance de horror, Drácula, cujo protagonista era um vampiro. Drácula tornou-se o vampiro mais famoso do mundo, sendo considerado o monstro que teve mais aparições no cinema e no teatro. Em 1922, na Alemanha, foi lançado o filme Nosferatu – Uma sinfonia do horror. A película alemã foi inspirada no livro de Stoker, mas foi em 1931 que Drácula, com o nome de Drácula mesmo, ganhou as telas. Talvez essa seja a versão mais famosa, com o ator húngaro, Béla Lugosi, no papel do vampiro. Seja como for, vampiros fazem parte do folclore mundial.

A origem da palavra vampiro é controversa, mas o mais aceito é que veio do idioma sérvio Vampir. O Web dicionário define vampiro como:

  • Personagem da crença popular que, estando morta, sai à noite das sepulturas para sugar o sangue dos vivos.
  • Pessoa muito ávida que procura enriquecer a custa alheia.
  • Gênero de mamíferos quirópteros.

Fiz somente essa breve introdução sobre o vampirismo, mas talvez eu escreva um estudo mais profundo sobre o assunto (talvez quando eu falar sobre parafilias e síndrome de Renfield). Até porque, o Blogger não aceita textos muito grandes. Aqui eu desejo apenas relatar casos reais de pessoas que tinham a estranha vontade de se alimentar do sangue alheio.

Ao contrário da mitologia, os vampiros da vida real não são mortos-vivos com "alergia" a alho e repulsa a símbolos religiosos . Eles são pessoas comuns, apenas com o estranho prazer em beber sangue. Vamos aos casos.


Elizabeth Báthory

“A Mulher Drácula”
As ruínas do castelo da condessa e um de seus inúmeros retratos. 

Erzsébet (Erzebet ou Elizabeth) Báthory é considerada por muitos a primeira assassina em séria com sede por sangue da história e também uma das mais sanguinárias, tendo se tornado inspiração para assassinos fictícios (alguns acreditam que Bram Stoker usou Elizabeth como exemplo, na criação do já citado Drácula). A condessa húngara ganharia destaque por ser do sexo feminino, uma vez que a maioria dos assassinos vampiros era do sexo masculino. Segundo o historiador Raymond T. McNally, em “A mulher Drácula, reza a lenda que, um belo dia, Báthory estava tendo os cabelos penteados por uma criada, quando a jovem, por acidente, acabou dando um puxão nas madeixas da condessa. O comportamento de Elizabeth mudou bruscamente e ela acabou espancando a jovem com a escova (Que na época era grande e de madeira pesada). A jovem foi mortalmente ferida e a mão de Elizabeth ficou suja de sangue. Após o banho, Báthory percebeu que, no local onde o sangue tocou, sua pela ficou mais branca e macia. Isso teria levado a Condessa, não a beber, mas banhar-se em sangue. Sangue de jovens e de preferência virgens. Isso teria levado a condessa a praticar assassinatos cruéis, através do uso de tortura, num frenesi assassino que durariam anos.

Báthory nasceu em 1560. Desde jovem apresentava um comportamento estranho, tendo convulsões, sangramentos nasais, crises de raiva incontroláveis e um gosto peculiar por práticas masculinas, como esgrima e cavalgada. Na idade adulta, ela casou-se com o Conde Ferenc Nádasdy, sempre metido em guerras, que a ensinou práticas aprendidas no campo de batalha para se tirar informações à força. Elizabeth não mudou seu nome, Báthory, pois sua família tinha mais poder do que a de seu marido.

Quando o marido ia lutar, Elizabeth ficava sozinha. Entediada, ela começou a procurar meninas, com as quais podiam colocar em prática as torturas aprendidas. Besuntar o corpo nu de uma menina com mel e deixá-la a mercê de insetos; Jogar moças nuas na neve e depois molhá-las com água, fazendo com que elas tivessem hipotermia, entre outras maldades. Depois a morte do marido, em 1604, Elizabeth se mudou e intensificou suas práticas sádicas. Ela encomendou uma jaula suspensa, com várias pontas no interior. A jaula era erguida e um dos ajudantes de Báthory furava a vítima com um fero em brasa. Desesperada, a vítima se agitava e acabava espetada nas pontas de ferro. Báthory ficava embaixo da cela, esperando o pingar do sangue. Elizabeth gostava de chicotear as vítimas de frente, para ver o olhar de dor delas. Uma vez, quebrou os ossos da face de uma moça à base da pancada. Estima-se que mais de 600 pessoas morreram nas mãos da condessa. Até mesmo doente a condessa torturava suas vítimas. As moças eram levadas até a cama onde Elizabeth repousava e eram brutalmente mordidas.

Outra versão para os banhos de Báthory é a de que ela era vítima de um tipo de porfiaria cutânea aguda, usando o sangue das vítimas como um medicamento.

Apesar da história dos “crimes pela vaidade” e dos banhos (e ingestão) de sangue serem contadas como um fato, a história real é bem diferente: Não houve nenhum registro dos famosos “banhos de sangue” praticados pela condessa e seus crimes eram praticados por puro sadismo, apesar de sua boa aparência. Elizabeth gostava de morder a carne, mas ninguém relatou nada sobre vampirismo na epoca do julgamento da condessa.

Mas como nasceu a lenda de Báthory? Simples: Mais ou menos 100 anos após a morte da “Mulher Drácula”, um monge de nome László Turóczi foi o primeiro a apresentar a versão. Por essa época, a Europa passava por uma onde do medo de vampiros e muitas personalidades perversas foram vampirizadas.

Os crimes da "Condessa de Sangue" foram descobertos por causa do seu descuido. Elizabeth, assim como muitos outros assassinos em série começou a se sentir invencível. Com a escassez de mulheres pobres, ela começou a anunciar aulas de etiqueta para as moças nobres. As aulas, na verdade, era fachada para seus planos de tortura e perversão. O número de moças ricas começou a crescer e Elizabeth foi considerada suspeita dos desaparecimentos. Houve também um suposto suicídio de uma moça nobre em circunstâncias muito suspeitas.

Um grupo foi ao castelo de Báthory, a mando do rei. As descobertas terríveis lá feitas foram registradas. Os cúmplices da Condessa foram presos e interrogados. Elizabeth Báthory, por ser nobre, escolheu não comparecer ao julgamento. Ele alegava inocência. Um caderno com cerca de 650 nomes, de possíveis vítimas foi entregue às autoridades, entretanto, o número oficial de vítimas foi 80. Elizabeth Báthory,ao contrário de seus cúmplices, não foi condenada a morte, mas ao encarceramento perpétuo. Ela morreu três anos depois, de causas naturais.

Apesar de o vampirismo de Báthory ser mais lenda do que verdade, a Condessa de Sangue ganha destaque entre os assassinos seriais.
Vlad III – O Empalador

“O Filho do Dragão”
Vlad III - O Empalador.

Talvez a figura mais sanguinária da história seja Vlad III da Valáquia (agora, região da Romênia) que ficou conhecido como Drácula (o filho do dragão) ou Vlad Tepes (o Empalador), devido sua “curiosa” mania de empalar (enfiar estacas) pessoas. O número de mortos durante o império de Vlad é alarmante: Estima-se que 20.000 pessoas, principalmente prisioneiros de guerra, tenham sido mortas ao seu comando. Os inimigos de Drácula (principalmente os otomanos, com os quais a Valáquia estava em constante guerra) eram escalpelados, cozidos vivos, decapitados, cegados, queimados, enforcados, estrangulados, assados, cortados, pregados, enterrados vivos, esfaqueados, desmembrados, além das várias mutilações no nariz, orelhas, dedos e órgãos sexuais, além é claro, do já citado empalamento. Vlad comandou a Valáquia em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476.

Os métodos de execução e tortura não param por aí. Vlad capturava seus inimigos,  os torturava e matava. Depois ordenava que os cadáveres fossem desmembrados, transformados em sopa e servidos para os familiares das vítimas. Vlad era naturalmente sádico e gostava de jantar enquanto assistia ao suplício das vítimas, enfiadas em estaca. Muitas vezes jantava à sombra de vários cadáveres em decomposição. É dito que, um dia, um criado reclamou do odor de podre emanado dos corpos em decomposição. Resultado: O reclamão acabou empalado.

Vlad tinha um jeito peculiar para acabar com a pobreza: Ele convidava miseráveis para um banquete, depois os empalavam e jantava assistindo o suplicio do infeliz. Às vezes trancava famílias inteiras dentro de um galpão e ateava fogo.

A fama de vampiro, aliás, emprestando seu apelido ao Conde vampiro do livro de Stoker, veio pelo suposto gosto por empapar pão no sangue das vítimas, e depois comer, como se fosse geléia. A fama do “Filho do Dragão” se espalhou e muitos o temiam. Uma vez, um grupo de estrangeiros Islâmicos foi visitar o Imperador, que ordenou que eles retirassem os seus turbantes. Diante da recusa dos visitantes, Drácula ordenou que eles fossem presos e tivessem os turbantes pregados em suas cabeças.

Sádico e psicopata, Drácula é muita vezes descrito com um Serial killer, mas essa definição não se aplica ele, uma vez que a maioria de seus assassinatos foram praticados contra inimigos de guerra e também por ele não ter um Período de reflexão, matando várias pessoas durante um único dia.

Apesar de toda sua crueldade, Vlad Drácula é tido como um herói, vencendo batalhas atrás de batalhas contra a ameaça otomana. Ele era um ótimo estrategista de guerra e foi responsável pela criação de novas armas de guerra ainda mais fatais.
Drácula perdeu o trono para o irmão, Radu, em 1462. Radu traiu o irmão e havia se aliado aos turcos. Drácula acabou decapitado em 1476, aos 46 anos de idade, após várias tentativas de recuperar o trono.

Bela Kiss
“Um possível vampiro”

Béla Kiss, "enlatou" muitas de suas esposas

O desejo assassino de Béla Kiss foi aceso depois de um par de chifres que ele recebeu. Kiss (Que não é parente da Cássia Kis, apesar da origem húngara dela) surpreendeu a esposa, Marie, na cama com um vizinho, de nome Paul. A moça era 15 anos mais nova que Béla e eles haviam se casado em Czinkota, Hungria. Em 1912, a bela esposa de Kiss e se vizinho desaparecerem... Kiss afirmou que os dois fugiram.

Nos anos seguintes, várias mulheres desapareceram em Budapeste. Muitas haviam ter recebido propostas de casamento de tal Senhor Hoffman, no entanto, a policia nunca conseguiu identificar o nobre senhor. É evidente, o Senhor Hoffman não existia. Seu nome era outro... Béla Kiss.

Béla Kiss começou a juntar vários tambores de latão. Ele alegava que estava acumulando gasolina, pois a primeira guerra se anunciava. Ela acabou eclodindo e Béla Kiss foi convocado a ir ao fronte de batalha em 1914. Ele nunca mais voltaria.

O exército confiscou 7 dos tambores de metal pertencentes a Kiss para obter gasolina. Quando um dos tambores foi furado, não saiu uma gota de combustível, mas sim um líquido mal-cheiroso, odor característico de putrefação. Quando o tambor foi aberto, encontrou-se um cadáver feminino nu. A vítima foi estrangulada e tinha ferimentos no pescoço. Não havia nenhum sangue no cadáver.

Uma pesquisa mais aprofundada revelou pelo menos 17 corpos enlatados (algumas fontes indicam números que variam entre 19 a 24) incluindo o da Ex-esposa de Kiss e o amante dela. As autoridades acreditavam que Béla Kiss estava morto e não foram atrás dele. Os cadáveres apresentavam os mesmos ferimentos no pescoço e tiveram o sangue drenado.

Chegou a notícia de que Béla Kiss estava gravemente ferido, em um hospital de campanha. Entretanto, quando policiais foram verificar o moribundo, perceberam que ele não tinha nada a ver com o verdadeiro Kiss. Em seguida, surgiram relatos de Béla Kiss em Budapeste, mas as buscas lá não deram em nada. Todas as vezes em que a policia ia ao encalço de Kiss, ele desaparecia.

Em 1932, o detetive Henry Oswald, da cidade de Nova York avistou um homem parecidíssimo com Béla Kiss saindo do metrô, na Times Square. Antes que pudesse perseguir o home, entretanto, o sujeito sumiu. Béla Kiss nunca foi preso e nem se sabe se morreu na guerra ou não.Também não se sabe se Kiss cometeu vampirismo ou não, mas tudo indica que sim.

Pela mesma época da corrida para apanhar Kiss, outro vampiro assombrava a Alemanha. Acredito que vocês se lembrarão dele...


Peter Kürten.
"O Vampiro de Düsseldorf."
O nosso "conhecido" Peter Kürten, o Vampiro de Düsseldorf.
Estuprador, sádico, piromaníaco crônico, bestial... Assim podemos definir um pouco de Peter Kürten (lembra dele?), o homem que aterrorizou a Alemanha do período entre guerras. Desde cedo, Peter já demonstrava gosto pelo sofrimento e pelo sangue alheio. Estuprava porcas, ovelhas e cadelas, às vezes esfaqueava o bicho no pescoço. Muitas dessas práticas cruéis foram aprendidas com um apanhador de animais, que residia no mesmo endereço de Peter, quando este tinha a idade de nove anos. Foi nessa época que Peter cometeu seu primeiro homicídio, afogando dois amigos no Rio Rhine (Reno). Peter cometeu uma série de outros crimes durante toda sua vida, por causa deles, passou metade de sua vida entrando e saindo da cadeia. Peter foi figura central do livro The Sadist, de Karl Berg, psiquiatra que o entrevistou na cadeia. Sua história também é relatada em "A síndrome de Drácula", livro de Richard Burt Bill Monaco.

O Primeiro assassinato de Peter em sua vida adulta foi cometido em Köln-Mülheim, sua cidade natal, no vale do Rio Rhine, em 1913. Ele havia invadido uma pensão para praticar assalto, mas não encontrou nada que valia a pena. Em um quarto, porém,reparou uma menina, Christine Klein, filha do dono da pensão,nove anos de idade,adormecida. Peter estrangulou a menina,cortou sua garganta e lambeu o sangue que ensopou sua mão. Ele fugiu do local.

Quando os pais da menina tomaram conhecimento da morte da filha, as suspeitas caíram sobre o tio da menina, Otto, que havia jurado vingança contra o irmão após uma discussão. Otto foi inocentado por falta de provas e o assassinato ficou sem solução até a prisão de Kürten, quando ele confessou ter matado Christine.

Peter foi novamente preso e passou 16 anos na cadeia, saindo em 1929. Ele se casou e pareceu dar um jeito na vida, mas não foi isso que aconteceu. Peter começou sua série de homicídios macabros, que o renderiam apelido de "O Vampiro de Düsseldorf. O primeiro cadáver a aparecer foi o de uma menina de 8 anos de idade. Ela havia sido esfaqueada várias vezes e teve seu cadáver parcialmente queimado. Um mecânico ébrio se tornou a segunda vítima, recebendo mais de 20 golpes de tesoura.


Seis meses se passaram, um inocente foi preso, até que os crimes voltaram a acontecer.em agosto, várias pessoas foram atacadas. Peter passou a usar vários meios diferentes para praticar seus crimes, estes incluíam tesouradas, facadas, golpes de martelo e estrangulamentos.

Nove pessoas haviam morrido e muitas outras estavam internadas no hospital local devido aos ferimentos graves. O frenesi assassino de Peter terminou quando ele levou para casa a empregada doméstica Maria Buttliez. Ele tentou estuprá-la,mas não obteve êxito. Levando-a até a floresta, ele a estrangulou, mas parou de repente. Maria afirmou não se lembrar onde Peter residia, mas era tudo mentira. Os policiais foram até a casa de Peter e o prenderam.

Peter confessou suas assassinatos, além de diversas tentativas de homicídio, roubos, estupros, assaltos e incêndios criminosos. Ele tentou dar uma justificativa para seus atos, alegando que se tratava de uma "vingança" contra a sociedade. Entretanto, os crimes de Peter eram de natureza sexual. Peter Kürten se excitava com o sangue, a violência empregada e o medo causado na vizinhança. Peter admitiu sem nenhum remorso beber o sangue das vítimas. Houve também um incidente com um cisne, onde ele quase decapitou o bicho, bebendo o sangue que jorrava do pescoço. Aquilo lhe causava ejaculações. Peter também relembrou do incidente em 1913, quando assassinou a menina Christine Klein no quarto da garota. Os seus relatos eram um tanto macabros, mas ele parecia não se importar com isso.


Mugshot de Kürten.
Obviamente, Peter foi condenado à morte. No julgamento, psiquiatras em defesa de Kürten alagavam insanidade, mas testes psiquiátricos demonstraram que Peter era são, e gozava de plenas faculdades mentais quando cometeu seus crimes. Ele foi considerado culpado, recebendo a pena de morte por decapitação.

Antes de ser guilhotinado, Peter demonstrou um desejo mórbido e masoquista de "ouvir o esguichar do próprio sangue, quando a lâmina atingisse seu pescoço". Ao receber a resposta de que isso seria possível, Peter abriu um largo sorriso de satisfação. Peter foi executado em 1931.
Richard T. Chase.
"O Vampiro de Sacramento"

No entanto, um dos casos mais bizarros envolvendo ingestão de sangue, sem dúvida, o de Richard Treton Chase, o "Vampiro de Sacramento". Ao contrário de Peter, Chase não bebia sangue por diversão ou prazer sexual, mas sim por acreditar que ele estava se desintegrando e que seu sangue estava virando sabão em pó. Richard já havia sido internado em várias instituições psiquiátricas, conforme alegado pelo agente do FBI Robert Ressler (foi ele que cunhou o termo Serial Killer,tal como conhecemos), que entrevistou Chase e também relatado pelos autores Ray Biondi e Hecox Walt no livro o "Assassino Drácula". Richard Chase estava extremamente preocupado com os sinais de que algo estava errado com seu corpo. Uma vez ele entrou na sala de emergência de um hospital, desesperado, procurando quem havia roubado sua artéria pulmonar. Ele alegava que seus ossos estavam saindo pela parte de trás de sua cabeça e que seu estomago estava grudando nas costas (isso não tinha nada a ver com fome). Ele também alegava que seu coração havia parado de bater várias vezes.

Richard foi internado, considerado um esquizofrênico crônico, com ilusões somáticas. Foi nessa época que ele ganhou o apelido de "Drácula", quando enfermeiros o viram com sangue ao redor da boca. Duas aves mortas foram encontradas, com os pescoços torcidos, próximo à janela do quarto de Chase. Richard Trenton Chase foi libertado por ser considerado recuperado e não representar nenhum riso pra sociedade. Chase começou a torturar e matar animais. Uma vez sua mãe o viu esfregando um gato morto no rosto, mas ela não deu muita bola para o caso.

Richard Chase atirou em um homem, somente para experimentar a sensação. Aí começaria a matança humana. Em 1978, Chase invadiu a casa de Teresa Wallin, 22 anos, grávida de três meses. Ele atirou nela e arrastou seu corpo até o quarto. Esfaqueou o mamilo esquerdo da moça, abriu o tronco e a esfaqueou várias vezes. ele extirpou os rins e cortou seu pâncreas em dois. Colocou os rins dentro do cadáver novamente. Fuçou o lixo e encontrou um pote vazio de iogurte, que usou para tomar o sangue de Teresa.

O cadáver de Teresa.
Em 27 de janeiro, Richard Treton Chase invadiu a casa de Evelyn Miroth, 38 anos e a matou. Ele também assassinou um amigo de Evelyn, que na ocasião a visitava e também matou Jason, filho de Evelyn, seis anos de idade. Em um quarto, Chase encontrou um bebê, dormindo em um berço. Ele o retirou dali e esmagou o crânio do menino, levando o corpo do menino com ele quando ele saiu. Chase consumiu vários órgão da criança, abandonando o cadáver em uma lixeira.

A policia prendeu Richard Chase enquanto ele saia de sua casa. Ele tentou fugir, mas não conseguiu. Sendo julgado, Tentou-se alegar a insanidade do réu, o que era visível. Entretanto, a acusação alegou que o réu era são, para isso, exemplificou com o fato de Chase usar luvas cirúrgicas em um dos ataques. As luvas parecem besteiras se comparadas com o fato de Chase andar por aí sujo de sangue, sem se importar com isso. Chase foi condenado pelos homicídios, recebendo pena capital. Na cadeia, ele confidenciou à um colega que precisava do sangue humano, pois o seu estava virando sabão. Ele também alegou ser judeu (não era) e que tinha uma estrela de Davi na testa (não tinha) e que um grupo de nazistas estava o perseguindo (não estava). No corredor da morte, Richard decidiu dar cabo da própria vida. Ele guardava todos os comprimidos que recebia, apenas fingindo que tomava,tomando todos de uma única vez. Uma overdose de drogas foi a causa de sua morte.


James Riva
“Vozes do além”
James Riva no tribunal.
No ano de 1980, James Riva ouviu a voz do vampiro dentro de si. Ele acreditava que todas as pessoas eram vampiros e que ele necessitava beber o sangue delas, para que assim, tornar-se como elas. Riva atirou na sua avó com balas que ele havia pintado de dourado e bebeu o sangue que escorrida das feridas. Assim poderia obter a tão almejada vida eterna. Depois ele incinerou o cadáver. James Riva alegou legitima defesa, uma vez que, enquanto ele dormia, ele sentiu que sua avó queria beber seu sangue. Os segredos para James entrar no vampirismo eram lhe dados por vozes em sua cabeça, várias delas.

Fissurado por tudo o que envolvia vampirismo, desde os treze anos de idade, James Riva alegou beber sangue de animais desde cedo. Segundo ele, já havia matado até mesmo um cavalo para beber o sangue dos bicho. Também esmurrou o nariz de um amigo e tentou espancar outro, somente para beber o sangue, tal era sua sede. Riva fotografava seus atos violento. Ele alegou ter um machado, guardado atrás da porta de seu quarto. Quando perguntado o porquê ele respondeu que era para assassinar seu próprio pai. James atacou desconhecidos também, mas não matou nenhum deles. Ele não queria matar... Apenas queria o sangue. Tornando-se um vampiro, ele seria recebido pelos vampiros com celebrações.
A casa da avó de Riva.
Riva disse aos psiquiatras sobre as vozes na sua cabeça, alertando-os sobre os cuidados que devia tomar com os vampiros. Ele foi informado que sua avó estava tentando matá-lo com um picador de gelo e que ela estava envenenando sua comida. A avó de Riva era uma idosa cadeirante. No dia em que a matou, Riva sentiu que também iria morrer. O júri deliberou e voltou com o veredicto de culpado de homicídio doloso qualificado, sendo condenado à prisão perpétua. Na prisão, Riva parou com o desejo por sangue. Ele alegava que na prisão não conseguiria obter sangue o suficiente.

No dia 4 de agosto de 2009, Riva, em uma audiência para uma possivel liberdade condicional (segunda, pois a primeira havia sido realizada em 2004), tentou convencer o conselho de liberdade condicional e os membros da sua família ali presente que estava arrependido e recuperado. Chorando, ele disse: “A penitenciária veio da palavra penitente e você aprende a ser penitente na prisão”. Durante os últimos 29 anos, segundo ele, houve intensa terapia, o que fez com que ele deixasse de acreditar ser um vampiro e abandonar o desejo de torturar animais. Riva havia se convertido ao Islamismo.
Só pra constar aqui: Penitenciária vem do latim penitentiarius, relativo à “pena, castigo, punição”. A palavra “pena” veio de Poena, na mitologia romana, era o deus do castigo.
Apesar das alegações de James Riva, tanto o conselho de liberdade condicional quanto sua própria família não estavam convencidos de seu arrependimento e de sua recuperação. Eles temiam que, se solto, Riva voltasse a matar algum parente próximo. Havia também a fixação de Riva em provar que havia sofrido abuso sexual por parte da mãe na infância. James Riva chegou a escrever cartas para sua mãe, tentando convencê-la a confessar os abusos, torturas e tentativas de afogamento. Os funcionários da prisão também não confiavam nele. Riva havia atacado um funcionário da prisão, em 1991, para tentar drenar seu fluido espinhal. Devido a esse episódio, ele foi avaliado e considerado mentalmente insano.
O conselho de liberdade condicional e sua família não estavam tão convencidos do seu remorso, mas temiam que sua capacidade de premeditadamente e horrivelmente matar alguém que cuidou dele o fez capaz de fazer isso com ninguém. Além disso, ele se tornou obcecado por sua afirmação de que sua mãe abusou dele quando era criança e enviou cartas para ela da prisão exigindo que ela confessar ter torturado e ameaçado com afogamento como uma criança. Os funcionários da prisão não confio nele para tomar sua medicação, desde que ele saiu uma vez e atacou um guarda pensou foi sneaking em sua cela à noite e drenando seu fluido espinhal.

Neville Heath
"O Vampiro Gentleman"


O inglês Neville Heath tinha 29 anos, e era portador da “Síndrome de Renfield”, também conhecida como Vampirismo clínico, quando foi preso, na década de 40, acusado de atrair mulheres para quarto de hotéis, matá-las e beber o sangue. Em 20 de julho de 1946, um taxista avistou Neville Heath na companhia de Margery Gardner, de 33 anos de idade. Ela foi encontrada morta, no dia seguinte, havia sido sufocada e golpeada com algo parecido com um fio de metal. Seus mamilos haviam sido mordidos e o cadáver estava coberto de sangue. Gardner também havia sido estuprada com um objeto contundente. Seu rosto estava limpo, tendo marcas de sangue apenas nas narinas.

Neville Heath cometeu um erro horrível: Ele se registrou no hotel usando seu nome verdadeiro. A policia foi atrás do sujeito, mas apesar de já terem o nome do suspeito, Neville conseguiu escapar, se estabelecendo em um hotel, em uma cidade litorânea, onde alegou ser um sobrevivente da guerra. Foi lá que ele conheceu a jovem Doreen Marshall, 21 anos e a levou para um passeio noturno em 4 de julho. Doreen desapareceu após o passeio, sendo encontrada morta cinco dias depois. Seu corpo nu havia sido cortado com uma faca e ela havia sido sexualmente violentada.

Por um motivo até hoje não especificado, Heath foi até a policia, para tentar ajudar na investigação do assassinato de Doreen. Ele negou que seu nome era Neville Heath, mas a policia já tinha seu retrato em mãos e o prendeu na hora, antes de procurarem alguma coisa entre os pertences dele. Os policiais encontraram um chicote trançado, com pontas de metal, condizentes com os ferimentos em Gradner, além de um lenço, encharcado de sangue que combinava com seu tipo sanguíneo. Em uma gaveta, os policiais encontraram outro lenço, encharcado com o sangue de Doreen Marshall.
Neville, na prisão.
Investigações sobre seu registro militar e sobre sua história pessoal demonstrou que ele havia participaso de vário incidentes, todos envolvendo um comportamento sádico com as mulheres, embora ele sempre se demonstrava um gentleman com sua ingênua noiva.Era com esse comportamento elegante e sua boa aparência, que Neville Heath conseguia convencer suas vítimas a segui-lo.
Preso e julgado por homicídio, Neville queria alegar inocência em razão da insanidade, entretanto, psiquiatras o examinaram e o declararam mentalmente são, sendo considerado, apenas, um sádico e perverso. Ele foi julgado e condenado à morte.
Embora não existam provas incontestáveis que Neville Heath realmente bebeu o sangue de suas vítimas, é nitidamente provável que ele tenha lambido o sangue do rosto de Margery Gardner, além de guardar lenços sujos com sangue. Isso, combinado com sua natureza predatória e seus crimes cometidos de forma compulsiva o incluíram nas listas do vampiros da vida real.
Neville ganhou o apelido de “Vampire Gentleman”. Ele foi executado por enforcamento na prisão de Pentonville, em 16 de outubro de 1946.


Rod Ferrell
"Vampire Khlan"
Roderick Ferrell, líder de seu "clã" de vampiros.

12 de fevereiro de 1998, Rod Ferrell, 17 anos, confessou abertamente ter matado um casal em Eustis, Flórida. Ele era líder de uma seita, na verdade, uma espécie de “clã” de “vampiros”, que nada mais arem do que um bando de jovens viciados em RPG*. Ferrel teria recebido a ajuda de sua atual namorada e de dois outros membros da seita. As vítimas dos vampiros foram Richard Wendorf e Naoma Rainha, um casal de idosos, pais de Heather Wendorf, ex-namorada de Ferrell. O casal foi assassinado no dia 25 de novembro de 1996, dia de ação de graças. O caso Ferrell foi descrito por Aphrodite Jonesem um livro feito em parceira com Heather Wendorf, chamado O Abraço e por um projeto independente de Clifford Linedecker

Os preparativos para o ataque começaram cerca de três dias antes, em 22 de novembro. Entre o fim da noite e o inicio da madrugada do dia 23, Ferrell, sua namorada Keese e outros dois membros do clã, Scott Anderson e Dana Cooper deixaram a cidade de Murray, Kentucky e se dirigiram ate Eustis. Ferrell havia morado em Eustis por um ano, antes de voltar para Kentucky, onde começou a se apaixonar por RPG, principalmente pelo jogo Vampiro: A Máscara. A ousadia havia tomado conta da mente de Ferrell a tal ponto, que ele passou a misturar fantasia com realidade, montando assim seu “clã”. Quando Heather pediu sua ajuda, Ferrell decidiu ir até a Flórida, para torná-la membro do seu clã. Tempos depois, Ferrell começou a planejar o assassinato dos Wendorfs. Ele revelou o plano para alguns amigos de Heats antes de se dirigir para a casa dos. O grupo estava em um cemitério, onde Heather fazia o ritual de "preparação". A moça ficou na companhia das outras duas meninas, enquanto Rod Ferrell e Howard Scott Anderson seguiram para a casa dos Wendorfs, afim de colocarem o plano em prática.

Uma vez na casa, Rod golpeou Richard Wendorf, que estava dormindo, com um pé de cabra. Naoma estava na cozinha quando ouviu o barulho. Ela se deparou com Ferrell e arremessou café quente no rosto do rapaz, entretanto, Rod foi mais forte, dominando Naoma e esfaqueando-a até a morte., a esposa de Richard, no peito até a morte. Ferrell ainda desenhou um enorme "V" no peito de Richard, usando um cigarro aceso. Depois do crime, Scott e Rod foram encontrar as três meninas, para juntos fugiram para Nova Orleans.

Uma das jovens, entretanto, revelou aos seus pais o seu paradeiro e os policiais logo a encontraram e prenderam Rod. Ferrell alegou ser um vampiro poderoso e que ninguém poderia segurá-lo. ele também responsabilizou outra gangue pelo ataque. a essa altura, a mãe de Rod, Sandra Gibson foi indiciada por supostamente escrever uma carta com conteúdo sexual para um menino de 14 anos de idade. Ela estaria convidando-o para um ritual de iniciação sexual e enfatizou, nas cartas seu desejo de se tornar uma vampira.,afirmando que, após a união dos dois,ela seria eternamente sua esposa. Gibson se declarou culpada da acusação de abuso sexual e sedução ilegal.

Como não existe, na Flórida, capacidade de diminuição de pena, a defesa ofereceu argumentos para mitigar a fase de penalidade. Entre os pontos levantados estava a possível perturbação mental de Ferrell, pois ele alegava com convicção que era um vampiro. Outro ponto levantado foi a descaso da mãe, que permitiu que seu filho ficasse viciado em RPG, confundindo o mundo real e o mundo imaginário do jogo. A defesa alegou que Ferrell sofria com suas crenças no vampirismo.


Ferrell teria alegado que não teria alma e que estaria possuído. ele havia inventado rituais vampirescos para seu clã, o que aumentava sua carga de adrenalina. gostava de ameaçar as outras pessoas e acreditava que a natureza o havia criado um vampiro super-poderoso. Ele verdadeiramente acreditava que seu grupo era formado por vampiros e, uma vez que ele era o vampiro escolhido, tinha o poder de fazer o que desse na telha.

Ferrell atravessou a barreira da fantasia, novamente para a realidade e logo percebeu a tremenda enrascada em que se meteu. Além de ser responsabilizado pelo crime, ele corria o risco de perder a vida, ou de passar o resto dela na prisão.

O julgamento de Rod Ferrell começou em 12 de fevereiro de 1998. A promotoria apresentou seus Argumentos de abertura. Ferrell se de clarou culpado das quatro acusações contra ele: Roubo a mão armada, latrocínio e duas acusações de homicídio em primeiro grau. Discutia-se a possibilidade de Ferrell receber pena capital ou não, podendo ser condenado à cadeira elétrica. Os advogados de defesa argumentaram que a pouca idade do réu deveria ser levada em conta como um atenuante. Um psiquiatra apresentou os resultados dos exames, que mostravam que Rod Ferrell sofria de uma intensa perturbação emocional.

Em 23 de fevereiro, o júri foi unânime: culpado, recebendo a pena de morte na cadeira elétrica. O Juiz Jerry Lockett aceitou a recomendação do júri Ferrell foi posto no corredor da morte. Ferrell, que nasceu em 1980,se tornou o homem mais jovem da Flórida a aguardar sentença no corredor da morte.Porém,a sorte de Ferrell pareceu mudar, e sua pena foi comutada para a prisão perpétua. Atualmente, Rod Ferrell cumpre pena no New River West Correctional Institution.

Tracey Wigginton

"A Assassina Vampira Lésbica"
Tracey Wigginton, a Assassina Vampira Lésbica
Tracey Wiggnton era forte, alta (1,78m) e parruda, mas havia algo além de suas caracteristicas físicas. Tracey, assim como outros caso da lista, acreditava ser uma vampira, euma vez expressou sua "Necessidade de se alimentar". Necessidade essa, que acabou culminando num crime. Tracey acabou entrando para o rol das mulheres assassinas da Austrália, e acabou ganhando o apelido que a segue até os dias de hoje.

Nascida em 4 de agosto de 1965, Tracey era funcionária de uma fábrica e namorada de Lisa Ptaschinski quando, no outono de 1989, encontrou com sua namorada e mais duas amigas, Kim Jervis e a namorada dela Tracy Waugh em uma boate para lésbicas, a Lewmors.Foi lá que, entre goles de bebidas alcoólicas, Wigginton expressou seu desejo por sangue e sua necessidade de se alimentar dele... Ela queria beber sangue humano. Pouco antes da meia noite, o grupo decidiu atende ao pedido de Traccey e as quatro saíram em busca de uma vítima em potencial.

Enquanto isso, em Kangaroo Point, um funcionário do Conselho Municipal de Brisbane, Edward Clyde Baldock, 47 anos e pai de cinco filho,tomava umas e outras em um bar quando foi escolhido pelo grupo de lésbicas, que se aproximou propondo sexo grupal. Baldock aceitou na hora e entrou no carro das moças, um Holden Commodore de cor verde. Ele não sabia, mas sua lascívia seria sua condenação.

Os cinco se dirigiram até um parque isolado, próximo ao rio Brisbane. Assim que encostaram o carro, Wigginton esfaqueou Baldock no pescoço 15 vezes, bebendo o sangue que vazava das feridas. O grupo todo assistiu à cena. No dia seguinte, dois remadores que passavam pela região encontraram o corpo de Baldock, totalmente nu, as 6 horas da manhã. Os golpes foram tão fortes que quase separou a cabeça do pescoço. As quatro mulheres fora presas, pois Wigginton cometeu um erro bobo: Ela tinha colocado (não se sabe porque) um cartão eletrônico de banco,  com seu nome, em uma das meias de Baldock.

O cadáver de Baldock
Tracey Wigginton foi silenciada à prisão perpétua pela Suprema Corte de Queensland, em 21 de janeiro de 1991. Em fevereiro do mesmo ano, A amante de Wigginton, Ptaschinski, também recebeu pena de prisão perpétua. Kim Jarvis foi condenada a dezoito anos de detenção por participação no homicídio; mais tarde, sua pena seria reduzida para 12 anos. Tracy Waugh foi absolvida depois de seu advogado provar que ela não tivera participação ativa no assassinato e que tentou impedir Jarvis de participar.

Em abril de 2008, Ptaschinski conseguiu uma solicitação deliberação para a readequação para reduzir sua pena. Tracey Wigginton pediu liberdade condicional e obteve sucesso. Ela foi solta em janeiro de 2012. Os anos na prisão representaram uma mudança drástica na aparência de Wigginton: Ela estava bem mais gorda do que antes e precisava de muletas para se locomover.


John George Haigh
“Banhos de ácido”

O "Assassino dos banhos de ácido"passou a ser chamado pela mídia inglesa de "O Vampiro de Londres" após sua bombástica e aterrorizante declaração de que bebeu o sangue de algumas de suas vítimas antes de se livrar dos cadáveres. Assim como Elizabeth Báthory, John George Haigh também não deveria estar nesta lista... Ele aparece em várias listas de vampiros modernos, mas não havia nenhuma evidência de que realmente matou  suas vítimas para obter o sangue destas. John Heigh era um egocêntrico extremamente narcisista e acreditava que estava acima da lei, mas não foi bem isso que aconteceu. A Auro - proclamação de vampiro serviu para chocar a sociedade londrina, além de ser uma tentativa desesperada para passar uma imagem de louco. A policia duvidou que os crimes de Haigh teriam sido cometidos por razões de parafilias ou insanidade, muito pelo contrário: Seus motivos foram financeiros.

Em 1949, a policia inglesa prendeu John George Haigh por ele ser suspeito de assassinato. Uma viúva rica, muito próxima a Haigh havia desaparecido sem deixar rastros. Haigh confessou o crime, mas desafiou a policia. Não havia nenhum cadáver, pois Haigh havia o derretido em um tanque de ácido da pequena fábrica da qual era dono. Entrtanto,o que Haigh não sabia é que o ácido usado por ele não dissolvia material acrílico. A dentadura da viúva acabou resistindo ao banho de ácido, e a policia,com ajuda da protética responsável pela dentadura confirmou que ela seia da desaparecida. Além da dentadura, a policia encontrou fragmentos de ossos e quilos de gordura corporal. Não tinha jeito: A trama de Haigh foi descoberta, restando para ele apenas a alegação de insanidade.

A policia descobriu que Haigh havia matado seis pessoas, todas com boas condições financeiras. John George Haigh aplicava golpes e vendia as jóias e outros itens de valor das vítimas. Ele chegou a se apossar da casa de uma delas. Entretanto, Haigh confessou mais crimes... Era tudo um plano para dar mais crédito à versão de insano. Haigh alegou mal se lembrar dos nomes dessas outras vítimas, mas se lembrava que todas estavam passando por dificuldades com o dinheiro. A policia logo desconfiou da versão de Haigh, pois se ele não se recordava de algo simples, como o nome, como se lembraria das condições financeiras das vítimas?
Haigh e seu imperturbável sorriso.
John George Haigh alegou que atraía suas vítimas até o pequeno prédio, usado por ele como fábrica propondo sociedade em um futuro negócio de unhas postiças. Uma vez no local, Haigh bateria com algo pesado na cabeça das vítimas, cortaria o pescoço e beberia o sangue em um copo. Segundo o réu, beber sangue o fazia se sentir melhor. Depois do ato de vampirismo, os cadáveres eram derretidos em tambores de ácido. Não havia nenhuma evidência que confirmasse a versão de Haigh. Doze psiquiatras o examinaram: Um alegou que Haigh era portador de paranóias mentais aberrantes, enquanto os outros 11 o declararam perfeitamente são e que tudo não passava de fingimento. Haigh foi condenado a morte.

Na cadeia, enquanto aguardava execução,outros três psiquiatras avaliaram Haigh. Nenhum deles encontrou evidências de sua compulsão por sangue humano.



Fritz Haarmann
“Açougueiro de Hanover.”
Fritz Haarmann, o "Açougueiro de Hanover" ou "Vampiro de Hanover".
Um dos casos mais famosos de vampirismo clínico, também aconteceu na Alemanha, quando Fritz Haarmann começou a raptar e a matar meninos. Fritz ficou conhecido como o "Açougueiro de Hanover" ou o "Vampiro de Hanover".

Haarmann, desde cedo, apresentava um comportamento estranho. Seu pai tentou interná-lo,mas não obteve êxito. Ele então colocou o filho para trabalhar em um restaurante de peixe com fritas, mas Haarmann começou a roubar os lucros. Próximo ao ano de 1900, Haarmann foi internado em uma instituição, mas conseguiu escapar. Tornou-se um vagabundo e sem-teto, mas logo ele conseguiria abrir um negócio: Um açougue. Ele aprendeu o ofício de açougueiro. Prática que o ajudariam no futuro criminoso.

Haarmann passou a frequentar as estações de trem,onde atraía meninos errantes e os levava para casa. Lá, ele estrangulava a vítima, mordia sua carótida e bebia o sangue que saía dela. Os assassinatos eram realizados enquanto Fritz sodomizava as vítimas. Tempos depois, Haarmann conheceu um cafetão homossexual de nome Grass, pelo qual se apaixonou. Os dois formaram uma dupla assassina, raptando meninos, matando e guardando peças de roupas como troféus. Os cadáveres eram desmembrados e desossados, a carne era vendida no açougue e os ossos jogados no Leine, um canal que corria próximo à casa de Haarmann.

A policia prendeu Haarmann, após uma denuncia de abuso sexual. Entretanto, eles não tinham idéia de que Haarmann era um assassino frio e que havia matado por volta de 50 rapazes. Tudo mudou depois que crianças acharam ossos humanos dentro de um saco, jogados no canal Leine. Os investigadores fizeram uma busca na casa de Haarmann e encontraram objetos pertencentes a pelo menos 27 vítimas e várias manchas de sangue nas paredes. Haarmann foi levado para depoimento e confessou ter matado "40 ou 50 meninos... Não me lembro ao certo".
Julgamento de Haarmann
Haarmann disse que convidava os rapazes para uma refeição. Depois do jantar, Haarmann sodomizava as vítimas e ia mordendo o pescoço ao ponto da cabeça quase se separar do pescoço. ele bebia o sangue e atingia o orgasmo. A carne das vítimas era consumida por ele e o resto era vendido no mercado como carne de boi ou porco. Os restos inúteis eram jogados no canal. Graças à evidencias, Haarmann foi a julgamento, acusado de 27 assassinatos, sendo considerado são e condenado à morte na guilhotina.

No patíbulo, Haarmann afirmou que se arrependeu, porém não tinha medo do seu destino.

Allan Menzies
"Devoto de Akasha"
O Jovem Allan Menzies
Allan Menzies, 22, morava em  Fauldhouse, West Lothian, Escócia  e havia ficado fissurado pelo filme A Rainha dos Condenados,baseado em um romance da autora Anne Rice. Ele assistiu o filme uma vez com o amigo Thomas McKendrick, e passou a vê-lo repetidamente. Todos os dias e as vezes 3 vezes em um único dia. Tal era o grau de fascinação de Allan por Akasha, personagem principal do filme, que ele começou a acreditar vê-la na vida real. Mias tarde, o episódio traria uma discussão entre críticos e representantes religiosos, sobre as influencias negativas que uma obra de ficção pode causar.

Depois de tanto assistir o filme, Allan passou a acreditar que Akasha o estaria visitando e que ela tinha  feito uma proposta ao jovem: matar pessoas para alcançar a imortalidade. Allan passou ater um comportamento estrnaho,ficando trancado no quarto e falando sozinho com freqüência. Segundo seu pai,o jovem chegava a berrar sem nenhuma razão aparente. As conversas de Allan também mudaram: O assunto agora era somente vampiros e jogos sangrentos.

Então Thomas McKendrick desapareceu. A última vez em que foi visto vivo foi na companhia de... Allan, em 11 de dezembro de 2002.O pai de Menzies chegou em casa, naquele mesmo dia e notou várias manchas de sangue em vários locais ao redor da casa.Quando perguntou ao filho o que significava aquilo,allan afirmou que havia cortado a mão com uma lata e que o sangue era resultado do ferimento. Menzies afirmou ter visto o amigo naquele dia, mas disse não saber seu paradeiro. Algo estranho aconteceu dias depois: A mãe de Thomas estava fazendo compras em um mercado local,quando Allan aproximou-se e perguntou se havia algum produto bom para se retirar manchas de sangue do chão e da roupa.
A policia colocou Allan na lista de suspeitos no desaparecimento de Thomas, não havia prova, nem ao menos o corpo foi encontrado, e Allan foi mantido em liberdade. Em4 de janeiro de 2003, os restos das roupas de Thomas foram encontrados em um campo, dentro de um saco. Dois dias depois, a policia revistou a casa dos Mezias. Allan ingeriu uma grande quantidade de drogas e teve uma overdose, sendo internado por dois dias. O cadáver de McKemdrick foi finalmente encontrado enterrado em uma cova rasa, no dia 18 de janeiro de 2003. Um laudo apresentou mais de 40 golpes de faca na cabeça e no tronco e cerca de 10 golpes com um objeto pesado (talvez um martelo) em sua cabeça.O ataque teria durado bastante tempo e os golpes foram dados com bastante força.
Menzies admitiu, no interrogatório, ter comido pedaços do cérebro do amigo e ter bebido seu sangue. Ele alegou praticar o crime a mando de Akasha, sua tão amada vampira. Ele explicou que havia vendido sua alma para nascer em outra vida,e m uma outra forma. Manzias tentou alegar que seu homicídio foi culposo em razão da insanidade, mas a coroa rejeitou e ele foi a julgamento em outubro de 2003, no tribunal superior de Edimburgo. Menzies tentou alegar insanidade, afirmando que estava sufocado por seu ego e que não gozava de seu juízo perfeito quando cometeu o crime, tudo isso se deu por causa da influencia do filme. Psiquiatras de ambos os lados avaliaram o seu estado mental no momento do delito.
Akasha, personagem principal de "A Rainha dos Condenados".
Menzies tomou apalavra e descreveu os acontecimentos do 11 de dezembro. Segundo ele, McKendrick havia insultado Akasha e a vampira teria feito pressão sobre ele. Tudo isso ocorreu após Menzies ter comprado alguns pedaços de fígado de boi,que ele cortava e consumia crus, para obter o sangue dos órgãos.Menzies afirmou que costumava ouvir a trilha sonora de A Rainha dos Condenados" com freqüência,pois assim ele poderia se tornar um vampiro. Menzies completou seu relato dizendo: "Depois de ver o filme tantas vezes,eu queria sair por aí assassinando pessoas". McKendrick teria feito um comentário cético sobre a crença de Menzies em vampiros,além de um comentário sexual sobre Aaliyah, atriz que vive Akasha no filme. Ela nunca deveria ter insultado meu passarinho" - disse Menzies ao seu advogado. Menzies contou que os dois jovens estavam na cozinha. Menzies cortando fígado de boi com uma faca bem afiada. Menzies afirmou que Akasha estava na cozinha e virou as costas para ele para indicar seu desagrado com os comentários de McKendrick, assim, Mezias esfaqueou o amigo no pescoço três ou quatro vezes. Em seguida ele continuou a atingir o amigo no rosto. Quando McKendrick tentou correr, Allan Menzies foi atrás dele, apanhou um martelo e golpeou-lhe na cabeça. Após matar o amigo,ele virou seu cadáver de lado, para drenar um pouco de sangue, do qual bebeu em um copo. Depois comeu alguns fragmentos do cérebro, retirando-os pelo buraco que tinha aberto com o martelo. Segundo ele, todo o processo foi aprovado por Akasha. após o homicídio, Allan utilizou um carrinho de mão para levar o cadáver do amigo até a mata e enterrou em uma cova rasa.
Allan não demonstrou nenhum remorso enquanto contava a história. Para ele,o amigo precisava ser morto,pois não se pode se tornar um vampiro sem antes assassinar alguém. Ele acreditava que ingerir o sangue do amigo selaria seu pacto com Akasha. Apesar de aparentar ser mentalmente perturbado, Allan foi diagnosticado como mentalmente são, apenas com graves problemas emocionais. Ele era obcecado por vampiros e já havia esfaqueado outro colega,anos antes. Tinha a reputação de ser brigão e muitos o viam como um sádico com delírios pelo nazismo e por vampiros. Em 2001, quando uma idosa foi assassinada no Pais de Gales e teve seu sangue bebido pelo seu agressor, Allan Menzies demonstrou um imenso interesse pelo caso
Dr. Derek Chiswick foi um dos médicos que diagnosticaram Menzies como um psicopata emocionalmente perturbado, que estava exagerando em seus delírios para obter uma pena mais leve. Ele suspeitava que o fator principal do crime teria sido o prazer sentido por Allan durante o ato, e não somente as ordens "vindas de Akasha".
Menzies, no entanto,insistia na versão de ter sido ordenado pela vampira a cometer o crime. o psiquiatra de defesa, Alexander Cooper,diagnosticou Allan como um esquizofrênico com delírios e fortes alucinações.O juiz pediu ao júri que eles determinassem se Allan estava apenas mentindo ou se ele realmente estava tendo alucinações no momento em que tirava a vida de Thomas McKendrick. A deliberação do júri durou cerca de uma hora e meia. Eles não aceitaram a versão de inocência por deficiência mental e foram unânimes na hora do veredicto: Culpado da acusação de assassinato
O juiz deu uma pena mínima a Allan (18 anos)e o declarou um total psicopata - mal,cruel e perigoso. Quando perguntado se ele voltaria no tempo e poupasse a vida do amigo, Allan foi categórico: "Não". O pai de Allan,rapidamente tentou vender a casa. Ele queria esquecer tudo o que passou ali. Em 15 de novembro de 2004, Allan Menzies foi encontrado morto em sua cela. Aparentemente, foi suicídio.
Diana Semenuha.
"A Bruxa Vampira"
Diana Semenuha, a "Vampira Bruxa".
Março de 2005, Odessa, Ucrânia. Diana Semenuha (Esse era o sobrenome dela... Ela não andava seminua por aí), 29 anos, foi presa após a policia descobrir que ela estava atraindo crianças sem teto para sua casa, a fim de beber o sangue delas. Diana admitiu a ação sem nenhum embaraço, entretanto, ela tinha um motivo para dar: Ela estava bebendo o sangue com medo de perder massa muscular. Assim como Richard Chase, Diana tinha medo de desaparecer. Entretanto, a policia descobriu que o motivo de Diana não era tão nobre assim: Diana convidava meninos para um almoço, um lanche ou uma noite de sono. Uma vez dentro da casa, as crianças eram dopadas com bebidas alcoólicas ou material inalante,como cola, para que eles ficassem manipuláveis. Em seguida elas eram feridas e Diana retirava seu sangue. Após a obtenção do sangue, Diana mandava a criança novamente para a rua e procurava a próxima vítima.
O apartamento de Semenuha era pintado de preto, com janelas cobertas por cortinas pretas e sem lâmpadas, sendo inteiramente iluminado por velas... pretas. A policia encontrou sete crianças amarradas na cama, elas estava dopadas. Uma grande faca e um cálice de prata com símbolos ritualísticos também foram encontrados no quarto. Após sua prisão, Diana afirmou ser uma bruxa e que tinha apanhado o sangue daquelas crianças para ensinar aos seus seguidores práticas de magia negra. ela afirmava não estar cometendo crime algum,uma vez que dava abrigo e alimento aos menores abandonados. O sangue deles seria apenas uma forma de "pagamento". Policiais souberam que parte do sangue também era vendida para praticantes de magia. Um menino relatou que se lembrava vagamente, pois estava semi-consciente devido efeitos de inalantes fortes, do momento em que  Diana apanhou uma seringa e retirou sangue da sua mão. Ele disse que a mulher dizia palavras em uma língua estranha, e que ele não entendia uma palavra. Diana despejou o sangue em uma bacia de prata e o bebeu.
As sete crianças foram retiradas de dentro do apartamento e desapareceram pelas ruas novamente. Isso dificultou as investigações e o julgamento da Bruxa Vampira não pôde ser realizado.
Tiffany Sutton.
"A Vampira do Arizona"
14 de fevereiro: Dia de São Valentin, Phoenix, Arizona, Estados Unidos. Robert McDaniel, 46 anos, consumia drogas e álcool em companhia de uma mulher de 29 anos, Tiffany Sutton, 23 anos. Eles estavam em uma velha cabana abandonada. À certa altura, Tiffany  pediu para que McDaniel deixasse ser amarrado na cama por ela. McDaniel, disposto à tudo para animar o dia, concordou de imediato. Os dois haviam se conhecido alguns dias antes.
Confiar em uma pessoa que ele não conhecia direito foi um erro quase fatal de Robert. Apesar de está sobre o efeito do álcool seu sangue gelou quando ele viu Tiffany com várias facas e uma picareta. Tiffany apertou os nós com força e Robert McDaniel estava vulnerável a todas as vontades da moça. Aquele encontro do dia dos namorados estava se transformando em pesadelo.
Sutton fez um enorme corte na perna de Robert, que exigiu saber o que estava acontecendo. A moça teria dito que gostava de beber sangue e queria beber o sangue dele. Em seguida, Tiffany enfiou a boca na ferida de Robert e realmente bebeu seu sangue.
O ataque, entretanto, não parou por aí. Tiffany começou a golpear Robert na parte superior do tronco. Robert temeu por sua vida, pois sabia que se Sutton o golpeasse muito profundamente ou atingisse uma artéria, seria fatal. Ele lutou para se livrara das amarras. Definitivamente, Robert queria que aquele encontro terminasse logo. Depois de tanto tentar, Robert conseguiu se livrar das amarras e empurrar Sutton. Apesar da dor dos ferimentos, ele se esforçou e correu. Tiffany Sutton o seguiu com um machado na mão. Robert sabia que se bobeasse, estaria morto. Ele conseguiu chegar até próximo a um telefone público, onde telefonou para um amigo, antes de desmaiar.
O amigo de Robert chegou até o local, encontrou McDaniel caído no chão, coberto de sangue. Sutton estava por perto, com um machado na mão e nua, coberta com um lençol. Ele ligou para o 911 e alertou os policiais a situação. Uma ambulância foi enviada ao local. Felizmente, Robert McDaniel sobreviveu. Os médicos contaram 7 cortes profundos, além de vários outros ferimentos menores.
O jornais locais de Phoenix, como o Sun, noticiaram o caso. A policia prendeu Tiffany Sutton, acusando-a de assalto, entretanto, a mulher alegou que ela teria sido a vítima, ferindo Robert McDaniel em legítima defesa. Os jornais estamparam as fotos de Sutton, uma jovem de cabelos negros, lápis de olho forte e aparentando ser uma típica gótica. Ela passou a dizer que todo o processo foi consensual e por isso não poderia ser processada. McDaniel afirmou que havia sido enganado: Enquanto tinha consentido em se amarrado, mas nunca concordou com a lesão corporal. Ele não tinha idéia do que Sutton desejava fazer, quando ela começou a esfaqueá-lo ele realmente acreditou que iria morrer. No entanto, soube-se mais tarde que Robert havia assinado um documento concordando em não processar Sutton se o sexo tomasse rumos diferente.
Em agosto do mesmo ano, Tiffany Sutton se declarou culpada das acusações de agressão agravada e lesão corporal, recebendo pena de 10 anos de prisão.
Daniel e Manuela Ruda.

"Amantes Demoníacos."


No ano de 2001, Frank Hackers foi assassinado pelo casal Manuela, 23 anos na época e Daniel Ruda, 26 anos. Hackerts, que era colega de trabalho de Daniel foi convidado para ir ao apartamento do casal, localizado perto de Bochum, região de Ruhr, oeste da Alemanha. Daniel e Frank trabalhavam em uma loja de peças automotivas.

O casal esfaqueou Frank 66 vezes além de desferir golpes de martelo contra sua cabeça. Eles também desenharam um pentagrama no peito da vítima, usando um bisturi, que depois foi cravado no estômago de Hackers. Após o homicidio, o casal bebeu o sangue da vítima em um copo e os dois fizeram sexo no caixão que Manuela usava como cama.

No tribunal, o casal afirmou que Satanás havia dado a ordem para que eles cometessem o assassinato, pois Frank seria um sacrifício perfeito. Eles alegaram ter feito um favor à Frank,pois agora eles estaria sentado à direita de lúcifer,um lugar muito melhor do que a vida na terra.

Manuela Ruda alegou que o casal não estava sozinho na hora do crime. Havia "seres estranhos e fantásticos no quarto". Manuela relatou o crime da seguinte forma: "Estávamos sentados no sofá, então meu marido levantou-se, pegou o martelo e atingiu Frank na cabeça. Frank levantou e tentou falar alguma coisa. nesse momento eu vi o brilho da faca e uma voz me disse 'Enfie ela no coração dele!'

Então ele caiu no sofá e eu vi uma luz brilhando ao redor dele. Esse era um sinal de que sua alma estava descendo ao inferno. Nós fizemos uma oração satânica. “Estávamos exaustos e sozinhos e tentamos cometer suicídio, mas já não era possivel...”

O casal não hesitou em confessar os crimes, nem mesmo demonstrou algum remorso pelo assassinato. Eles realmente acreditavam ter feito um favor a Frank e que isso não era errado,pois eles estavam apenas seguindo ordens do Diabo.

Daniel chegou a comparar a si mesmo com um carro em um atropelamento: "... Se eu matar uma pessoa com meu carro e parte da cabeça dela ficar esparramada no meu pára-choque, não será o carro que irá pra cadeia, mas o motorista que será considerado o culpado. Eu não tenho nada do que me arrepender, pois não fiz nada."

Daniela e Manuela também apresentavam um comportamento irritante durante o julgamento. Eles adoravam provocar os jurados e outros presentes, fazendo gestos obscenos, mostrando a língua e fazendo sinais satânicos com as mãos.

A história do casal começa bem antes do crime... Manuela Ruda abraçou o satanismo bem antes de conhecer o marido, quando tinha 14 anos de idade. Foi durante uma ida a Grã-Bretanha. Lá, ela afirmou ter sido "contatada" pelo Diabo. Ela morou na ilha de Skye, na companhia de um homem de 62 anos e com várias tatuagens pelo corpo. Na época, Manuela frequentava um clube gótico em Islington, Londres, onde conheceu pessoas que alegavam ser vampiros. O grupo se encontrava em cemitérios, bosques desertos e ruínas durante a noite. Eles bebiam sangue doado por voluntários para esse fim, dormiam em túmulos e até mesmo se enterraram para sentir a sensação de ser um cadáver.
Manuela Ruda, no tribunal
Quando Manuela voltou para a Alemanha, ela conheceu Daniel, também satanista confesso, através de um "Loney Hearts", uma espécie de "Anuncio do amor", em que pessoas a procura de companhia descrever as características da pessoa pretendida, aguardando o retorno de alguém. No caso de Daniel,ele havia feito o anúncio em uma revista especializada em Heavy Metal:

"Vampiro de cabelos negros procura princesa da escuridão que tenha desprezo por tudo e por todos..."

Tanto Daniel quanto Manuela acreditavam ser devotos do Diabo e a moça acabou respondendo ao anuncio.

O fato é que Daniel e Manuela quase se tornaram serial killers. A policia encontrou uma lista com vários nomes de futuras vítimas, além do cadáver mutilado de Frank, que jazia ao lado do caixão, no apartamento do casal. As descobertas foram feitas uma semana após o assassinato de Frank,quando o casal foi preso.

Apesar da brutalidade do crime, Daniel e Manuela receberam penas pequenas: Daniel foi condenado por assassinato, recebendo pena  15 anos de reclusão em um hospital psiquiátrico; Manuela foi condenada por assassinato, mas por ser considerada cúmplice, recebeu 13 anos de reclusão também em um hospital psiquiátrico. Psiquiatras afirmaram que o casal sofria de uma forma de "grave distúrbio de personalidade narcisista"o que resultou na rejeição a aplicação depena capital, acreditando-se que tratava-se de um caso de doença mental. Sendo assim, os acusados não seriam inteiramente responsáveis por suas ações. O juiz que presidiu o julgamento, Dr. Arnjo Kerstingtombroke comentou que "Este caso não tem nada de satanismo, mas foi um crime cometido por pessoas com transtornos mentais graves. Não há nada e místico ou de prestação de culto aqui... Apenas simples assassinato".



Joseph Vacher.

“O Estripador Francês.”

As cicatrizes, a barba densa, o chapéu branco e felpudo se tornariam a marca registrada de Vacher.
Vacher é o que podemos chamar de azarado: Nascido na pobreza em 16 de novembro de 1869, ele tinha 14 irmãos e era filho de um agricultor analfabeto. Ele foi educado em uma escola católica, cujo o ensino era  extrapolante e a disciplina demasiadamente severa. Vacher tentou carreira militar, se alistando em 1893, mas não se deu bem lá e tentou suicídio cortando o próprio pescoço. Ele também não foi bem sucedido em sua tentativa de tirar a própria vida.

Por essa época, Vacher se apaixonou perdidamente por uma jovem e bela criada chamada Louise, mas o amor não era correspondido. Após sair do exercito Vacher tentou uma aproximação da sua amada, mas Louise não queria nada com ele, pelo contrário, zombou de sua aparência. Vacher, com raiva e humilhado,decidiu se vingar dando quatro tiros em Louise. Por incrível que pareça, ela sobreviveu depois de ser levada para o hospital. Vacher tentou novamente tirar a própria vida, mas de novo não conseguiu. O segundo suicídio mal sucedido acabou causando a paralisia no lado esquerdo da face de Vacher,paralisia essa que seria apenas partes das muitas marcas que Vacher carregaria no rosto.

Vacher foi considerado louco e enviado para um hospital psiquiátrico em Dole, Jura. Após um ano, os médicos acreditaram que ele não representava mas nenhum risco para a sociedade e Vacher foi solto... Engano terrível... Vacher iniciaria seu frenesi assassino em abril de 1894, logo depois de solto, que duraria até 1897.
As vítimas de Vacher eram pobres, assim como ele. Joseph passou a andar por pastos, onde pastores levavam ovelhas. Ele apanhava as vitimas e as esfaqueava antes ou depois de estuprá-las e sodomizá-las. Algumas vítimas foram evisceradas e Vacher bebeu um pouco do sangue delas. Vacher atacou fatalmente uma mulher, cinco meninas adolescentes e cinco meninos adolescentes. Todos eram trabalhadores rurais.

Em 4 de agosto de 1897, Vacher atacou uma mulher que colhia pinhões em um campo em Ardèche,mas ele não contava com a brava reação da moça, que gritou por socorro. O marido e o filho dela foram socorrê-la e conseguiram conter Vacher até que a policia chegou. Vacher foi detido, mas por ofender a decência publica,crime pelo qual recebeu apenas três meses de detenção. Não havia evidencia que o ligasse aos ataques.
Desenhos representando os ataques de Vacher.
Nesse ponto, parece que Vacher decidiu interromper de vez sua sede assassina e por vontade própria confessou todos os crimes: “Cometi aqueles crimes... Matei aquelas pessoas num momento de frenesi". Vacher acreditava que toda essa raiva seria resultado de uma mordida de um cão doente, que recebeu ainda na infância. Depois ele mudou seu relato,afirmando que recebeu ordens do próprio Deus para matar aquelas pessoas. Vacher tentou alegar insanidade, mas não deu certo. Ele foi julgado na Cour D'Assises e em 28 de outubro de 1898 foi considerado culpado, sendo condenado à morte na guilhotina. Em 31 de dezembro de 1898, Vacher foi guilhotinado aos 29 anos de idade.


Marcelo Costa de Andrade.


"O Vampiro de Niterói"


O representante nacional da lista acreditava que o sangue das vítimas o deixaria bonito e com as pernas lisinhas. Marcelo Costa de Andrade nasceu no Rio de Janeiro, capital, em 1967. Ele viveu parte de sua infância na Favela da Rocinha, indo morar com a avó em Sobral, Ceará. Após um tempo,quando tinha 10 anos, ele voltou para o Rio, dessa vez foi para São Gonçalo, viver com o pai, mas a convivência não deu certo. Ele então, aos 13 anos, foi viver na rua, onde foi abusado sexualmente e conheceu a prostituição. Marcelo também tomou gosto pelas viagens, indo de carona para vários locais. Quando precisava retornar ao Rio, ele procurava alguma instituição que pudesse mandá-lo de volta para a Funabem, fundação para adolescente envolvido em crimes, onde ele esteve várias vezes.

Marcelo apresentava um comportamento estranho desde cedo: Falava sozinho, ria do nada... Esses comportamentos estranhos culminariam em uma séria de ataques contra crianças, a maioria meninos de rua ou favelados.

Marcelo se aproximava das crianças, oferecendo um lanche. Depois as levava até um local isolado, abusava delas e as matava. Desorganizado, ele não carregava armas consigo, matando as vítimas a pedradas. Aí começava o ritual sinistro de vampirismo. Após golpear as crianças na cabeça, Marcelo se abaixava e sugava o sangue que saía da ferida. Quando perguntado porque ele fazia isso, Marcelo afirmava que desejava ter pernas “lisinhas” e ser tão bonito quanto aqueles meninos. Marcelo acreditava que não estava fazendo um mal, uma vez que aquelas crianças estariam destinadas ao céu.
Marcelo revive seus crimes.
Para reviver seus crimes, Marcelo levava como um troféu as bermudas das vítimas, por isso muitas vítimas estavam vestindo apenas camisetas. Marcelo matou meninos com idades entre 5 e 13 anos, no ano de 1991. Sua área de ação era a BR-101, nas imediações de Niterói. Marcelo demonstrava para a mãe um comportamento estranho, como a obsessão por revistas que mostravam fotos de crianças em anúncios, principalmente as crianças com olhos azuis. Marcelo também aparecia com as roupas sujas de sangue e guardava uma caixa de isopor em cima do guarda-roupa. Era nessa caixa que Marcelo guardava as bermudas das vítimas.

A sorte de Marcelo começou a acabar em 12 de dezembro de 1991, quando a policia encontrou o cadáver de uma de suas vítimas jogado em uma galeria de esgoto, perto de Barreto. A criança estava sem camisa. A policia não conseguiu levantar pistas sobre o assassinato, entretanto, por volta de 10 dias depois, a mãe do menino e o irmão dele foram até a policia, dizer o que sabiam. No inicio de 1992, Marcelo Costa de Andrade foi preso no seu local de trabalho.

Aqueles que estiveram de frente com o Vampiro de Niterói, o definem como um sujeito que age como se não tivesse noção dos erros que cometeu. Ele fala de seus crimes abertamente, e até demonstra certo orgulho disso. Atualmente, O Vampiro de Niterói se encontra internado em um hospital psiquiátrico de Niterói.

Bom pessoal, essa foi nossa lista de vampiros de hoje. É evidente que existem muito mais assassinos sugadores de sangue documentados ou, quem sabe, à solta por aí, mas eles ficaram para uma próxima oportunidade... Enfim, com todo o respeito ao Drácula (fictício), Akasha, Nosferatu, Lestat e outros, eu digo: Os vampiros reais são muito mais interessantes. Não acham?

32 comentários:

  1. Belo post, claro, objetivo, detalhado e interessante. Parabéns pelo blog.

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  2. eu acredito que vanpiros essintem e eles andao no meio da gente e aguente nao persebem

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  3. vc do blog acredita em vampiros ?

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    1. Nos vampiros da lenda, aqueles que não gostam de alho e derretem no sol, não.

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  4. Mais ai não explicou como se transforma em vampiro!Gente serio como se transforma?queria uma resposta sou muito fascinada por vampiros

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    1. Envóca a mim e me peça...

      Ashamatua Logum

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    2. Quem quer vira um vampiro .
      Saiba q não fácil ..não posso revela empublicoo .
      Me ad facebook;;interminavel123@gmail.com
      vou tenta ajudar lo..
      Eu sou um vampiro ..meu melhor amigo me transformou . :( se vc quiser goo""

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    3. ola sofia eu sou o roberto e sou vampiro queres te turnar vampira dame uma razao para eu te transformar em vampira eu nao tenho medo mas tens que saber que eu te transformar vais ter que aprender a te contrular

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  5. Oi gente eu conheço vampiros e quanto menls acrediyar neles melhor eu sei como vampiros se trasformam sou um e nao eh por causa de filmes e nao sou doente da cabeça e vampiros nao sao igual os vampiros boiolas de crepusculo se alguem ler e quiser saber mais responda este comentario principalmente pessoas facinadas por vampiros e este blog eh espetacular e muito bom uns dos melhores nota 10 De:lucas

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    1. Quem quer viar um vampiro .
      Saiba q não faácil ..não posso revela empublicoo .
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  6. Quem quer vir um vampiro .
    Saiba q não fácil ..não posso revela empublicoo .
    Me ad facebook;;interminavel123@gmail.com

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  7. Respostas
    1. se es um entao vem lutar comigo entre vampiros sabes quando me vires ves quem e que eu sou acho que os outros falam-te demim

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  8. Quer ser um Vampiro ? Me procura... Não acredite no Google, ele mente !
    Júnior Liima ---> Facebook

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    1. tabem eu vou-te procurar olha andas durante o dia oh andas que a noite conheco muitas presas

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  9. eu sonho em ser vampiro em beber sangue humano e dominar o mundo

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  10. Porra, esse último truta era vizinho dos meus avos aqui na Rocinha ehaueahaeuhaeuaeha

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  11. olá galera, tudo isto que vocês viram é uma doença chamada sindrome de renfield conhecida como "VAMPIRISMO REAL", muitos de nós queremos nos tornar um vampiro mas acham que fazendo qualquer ritual e pedindo informações em sites vai passar a crescer dentes involutariamente, ou começar voar, ou ter metamorfose,isto é tudo fictício, só entendam que para se tornarem verdadeiros vampiros precisam seguir 3 fundamentais passos: 1ª adore a consumir sangue,não se sentindo obrigado mas por gostar de natureza, a essência e os desejos já moram dentro de você,esta é a principal base dos vampiros, você não se torna, só evolui oque já é. 2ª aproxime-se das artes negras e ocultas como o satanismo,magia,etc..... os poderes vampiricos são originados pelo o próprio satã e outros, este "possívelmente" lhe daria dons paranormais. 3ª acredite no seu "ego", o vampiro é o seu próprio deus, ele projeta o seu próprio destino, nada é mais forte doque ele mesmo, pense o mesmo. este é o conceito dos "verdadeiros" vampiros da realidade.

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  12. Quero se vampira, sem brincadeiras, me digam ao certo o que tenho que fazer e de preferencia que seja verdadd

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    1. faça um pacto com o demônio venda sua alma eterna por uma vida eterna na terra se alimentando de sangue humano

      peça por uma vida sendo imortal invencível insuperável

      mas lembre que nunca vai descobrir o que te aguarda depois da morte
      e mesmo q morra vai agonizar no inferno para toda a eternidade

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    2. procure-me no facebook robertocarlosimortal

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  13. Quero se vampira, sem brincadeiras, me digam ao certo o que tenho que fazer e de preferencia que seja verdadd

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    1. venha ter comigo sofia eu te transfomarei como eu posso andar no dia eu te ferei a vontada minha cara futura imortal preparce va ao marques eu estarei la com umas calcas pretas

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  14. Eu quero ser uma vampira por favor vampiros de verdade entre em contato comigo (88)9212-4417

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    1. ola minha cara desc ulpa mas o meu telemovel nao esta a funcinar encontrece comigo no marques de pombal eu estarei de calcas pretas como eu posso andar durante o dia iras me reconhcer quando fires um rapaz a tentarsse controlar ma naa beber o sangue das pessoa que passam vem vai ser o teu dia de sorte preparate

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